sexta-feira, 20 de junho de 2008



O Sistema das Capitanias Hereditárias, os donatários, a administração do Brasil Colonial, divisão do território brasileiro, as dificuldades e problemas enfrentados, o Governo-Geral

Logo após o Descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.

Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.

Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo.

As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários.

Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.

Principais Capitanias Hereditárias e seus donatários: SãoVicente (Martim Afonso de Sousa), Santana, Santo Amaro e Itamaracá (Pêro Lopes de Sousa); Paraíba do Sul (Pêro Gois da Silveira),Espírito Santo (Vasco Fernandes Coutinho), Porto Seguro (Pêro de Campos Tourinho), Ilhéus (Jorge Figueiredo Correia), Bahia (Francisco Pereira Coutinho). Pernambuco (Duarte Coelho), Ceará (António Cardoso de Barros), Baía da Traição até o Amazonas (João de Barros, Aires da,Cunha e Fernando Álvares de Andrade).


brasil 1500





sexta-feira, 13 de junho de 2008


As festas juninas tiveram origem no Egito Antigo

As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e - conseqüentemente - à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.

Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.

Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).

As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.

Conheça mais sobre os anfitriões das festas:


Foto: Reprodução

Santo Antônio (13 de junho)

Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.

O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.

Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.


Foto: Reprodução

São João (24 de junho)

Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.

Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.


Foto: Reprodução

São Pedro (29 de junho)

Este pescador tornou-se apóstolo e acompanhou todos os atos da vida de Jesus. O trabalho exercido antes de seguir o messias fez com que fosse considerado o santo dos pescadores. Ele é "O porteiro do céu".

A tradição popular interpreta uma passagem bíblica, em que Jesus Cristo diz: "Eu te darei a chave do reino dos céus. A quem abrires será aberta. A quem fechares será fechada".

Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, em 64 d.C. Acredita-se que tenha sido viúvo, um dos motivos para a devoção das viúvas ao santo. Também é costume acender fogueiras e realizar procissões em sua homenagem no dia 29 de junho.
Ritmos e danças típicas das festas juninas


Foto: Arquivo/DP

Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.

O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.

A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.


Forró

Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.


Baião

Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.

Fonte: © Hotsite São João Pernambuco.com


MAL OU MAU?

13/06 - 14:17
Reinaldo Pimenta
Este é um dos muitos casos de ortografia que não dá para resolver de ouvido no Brasil. Em Portugal, MAL e MAU têm pronúncias distintas porque lá o “l” final não tem som de “u”.
  • MAU

- Adjetivo (varia – feminino: ; plural: MAUS). Pode ser substituído pelo antônimo BOM.

José é MAU aluno. José é BOM aluno. Maria é aluna. Eles são MAUS alunos.

Tem MAU aspecto. Tem BOM aspecto. Tem aparência. Têm MAUS aspectos.

  • MAL

1. Advérbio (não varia) – é antônimo de BEM.

Ele fala MAL. Ele fala BEM.

O remédio me fez MAL. O remédio me fez BEM.

O carro estava MAL estacionado. O carro estava BEM estacionado.

Lembre-se da música de Caetano Veloso: “Meu BEM, meu MAL”.

2. Advérbio (não varia) = não.

MAL sabia o que me esperava. NÃO sabia o que me esperava.

3. Substantivo (varia – plural: MALES) - também é antônimo de BEM; = doença.

O MAL venceu. O BEM venceu.

O MAL com o MAL se paga. O BEM com o BEM se paga.

Ele sofre de um MAL incurável. Ele sofre de uma DOENÇA incurável.

4. Conjunção (não varia) = assim que

MAL chegou, avançou na comida. ASSIM QUE chegou, avançou na comida.

Complicado? Faça assim: onde não puder usar BOM, use MAL.

Leia mais sobre: Português Urgente

http://educacao.ig.com.br/portugues_urgente/2008/06/13/mal_ou_mau_1358042.html

EDUCAÇÃO » VESTIBULAR » ESCOLHA UMA PROFISSÃO

Guia de Profissões / Ciências Exatas

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Esse profissional constrói sistemas de informação nas empresas, desenvolvendo, implementando e gerenciando a infra-estrutura de tecnologia de informação (computadores e comunicação em redes) e de dados (internos e externos). Embora o curso envolva a construção de equipamentos e dispositivos (hardware), a ênfase da Ciência da Computação é no desenvolvimento de programas (software) que viabilizam a utilização dos equipamentos.

Habilidades e aptidões necessárias

Habilidade numérica interesse por cálculo, criatividade, pró-atividade, curiosidade.

Formação Acadêmica

Duração: quatro anos. São estudadas as técnicas de programação, os métodos de projeto e análise de sistemas, tecnologias nas áreas de bancos de dados, as redes de computadores e os sistemas operacionais em disciplinas como Algoritmos de Programação, Linguagens de Programação, Compiladores, Arquitetura de Computadores, Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Engenharia de Software, Banco de Dados, Teoria da Computação, Computação Gráfica, Inteligência Artificial.

Trabalha em empresas usuárias de sistemas informatizados, nas empresas produtoras de software (software-houses), em grupos financeiros, em empresas de consultoria e nos centros de processamento de dados de empresas públicas e privadas, atuando em análise e projeto de sistemas administrativos e financeiros, automação de escritórios e projetos científicos. Pode seguir a carreira acadêmica, trabalhando como professor e pesquisador.

http://www.igeduca.com.br/salaaula/vest-profissoes-detalhe.cfm



"(...) E quem são, afinal os responsáveis por uma educação sexual que permita uma visão consciente da sexualidade (...) claro que os primeiros e principais responsáveis são os pais (...). E quem são os adultos que, pelo menos em tese, deveriam aliar-se aos pais nessa difícil tarefa de educar? Os professores, claro!”

"[Humanizar] Significa resistir à tentação de, simplesmente, repetir o que já disse da mesma forma como foi dito; (...) baixar a guarda e tentar sair do lugar que ocupa; (...) usar uma linguagem diferente da que está acostumado; (...) o mais importante: saber ouvir e perguntar. (...) Auxiliar o adolescente (...) para que possa refletir questionar, contestar: esse é o melhor caminho a ser trilhado pelos professores..."

“Conhecer os próprios limites, reconhecer a complexidade do tema e exercer seu papel com dignidade: é dessa maneira que o professor pode contribuir para que os alunos possam saber que o sexo é natural, que pode dar prazer, mas que, para que isso aconteça é preciso maturidade e responsabilidade. E que isso não nasce junto com o tesão, mas se aprende."

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/eds_a.php?t=001

SEXO NA ADOLESCÊNCIA


Transformações da Mente e do Corpo

A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada. Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos.

A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações espontâneas sem coito), o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, com aumento do tamanho do pênis e dos seios, entre outros.

Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde, independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas.

O Adolescente e a sua Sexualidade

A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar".

A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família. Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares.

A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo.

Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pênis, por exemplo), atividades estas consideradas absolutamente normais. A fortificação dessas condutas, com o abuso sexual por parte de um adulto de mesmo sexo ou com alta ansiedade perante o sexo oposto, pode desenvolver uma orientação homossexual definitiva nos jovens.

Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual freqüente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios da