quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Historia da Televisão
(do grego tele - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de recepção de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão em um aparelho - o televisor - que recebe também o mesmo nome do sistema ou pode ainda ser chamado de aparelho de TV. O televisor ou aparelho de TV capta as ondas eletromagnéticas e através de seus componentes internos as converte novamente em imagem e som.

História da tecnologia

Um modelo de televisão de 1958

O primeiro sistema semi-mecânico de televisão analógica foi demonstrado em Fevereiro de 1924 em Londres,e, posteriormente, imagens em movimento em 30 de outubro de 1925. Um sistema eletrônico completo foi demonstrado por John Logie Baird, Philo Farnsworth e Philo Taylor Farnsworth em 1927. O primeiro serviço analógico foi a WGY em Schenectady, Nova Iorque, inaugurado em 11 de maio de 1928.

Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico (disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na Alemanha em março de 1935, mas estava disponível apenas em 22 salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões de televisão foi a dos Jogos Olimpícos de Berlim de 1936. O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda adicional disponível (televisores na década de 1930 custavam o equivalente a 7000 dólares atuais (2001) e havia pouca programação disponível).

Televisão dos anos 50.

A televisão em cores surgiu em 1954, na rede norte-americana NBC. Um ano antes o governo dos Estados Unidos da América aprovou o sistema de transmissão em cores proposto pela rede CBS, mas quando a RCA apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos aparelhos antigos em preto e branco, a CBS abandonou sua proposta em favor da nova.

No Brasil, a primeira transmissão de televisão deu-se por conta do leopoldinense Olavo Bastos Freire , que construiu os equipamentos necessários e transmitiu uma partida de futebol em 28 de setembro de 1948, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

Tipos de televisor

A televisão em sua forma original e até hoje mais popular, envolve a transmissão de som e imagens em movimento por ondas de radiofrequência (RF), que são captadas por um receptor (o televisor). Neste sentido, é uma extensão do rádio.

Uma televisão de LCD Philips, um dos mais modernos tipos de TV.
Televisão HDTV da Samsung

Tendo início na década de 1920, a televisão moderna se divide em três tendências distintas:

  • Aparelhos de TV somente.
  • Sistemas integrados com aparelhos de DVD e/ou vídeo-game montados no próprio televisor (geralmente modelos menores com telas até 17 polegadas, pois a idéia é ter um sistema portátil completo);
  • Sistemas independentes com tela grande (monitor de vídeo, rádio, sistema de som) para o usuário montar as peças como um home theater. Este sistema interessa aos videófilos e cinéfilos que preferem componentes que podem ser trocados separadamente.

Há varios tipos de monitores ou ecrãs de vídeo usados em equipamentos de TV modernos. O mais comum são os CRTs para até 40 polegadas diagonais. A maior parte das TVs de tela grande ou ecrã grande (até mais de 100 polegadas) usa tecnologia de projeção. Três tipos de sistemas de projeção são usados em TV: Tubos de raios catódicos (CRT), LCD (cristal líquido) e circuitos integrados (chips ) de imagem refletida. Avanços recentes trouxeram telas planas ou ecrãs planos aos televisores que usam tecnologia de cristal líquido LCD de matriz ativa ou displays de plasma. Televisores de tela ou ecrã grande e plano têm apenas 4 polegadas de espessura e podem ser pendurados na parede como um quadro. Eles são muito atraentes e economizam espaço, mas ainda são extremamente caros.

Novas tecnologias estão aparecendo, algumas delas são:

  • Pixel Plus, da Philips (Aumenta o número de pixels na tela.)
  • Touch of Color, da Samsung (Bordas coloridas para envolver.)
  • Ambilight, da Philips (Lâmpadas atrás da TV que aumenta o campo de visão da tela.)
  • Invisible Screen, da Lumines (TV em que a tela só aparece depois de ligada.)
  • Design Collection, da Philips (Acabamento em acrílico nas bordas.)
  • Touch Interface, da Lumines (TV com todas as partes sensíveis ao toque.)

Teledifusão

Há vários tipos de sistemas de teledifusão:

A programação é a transmissão nas estações de televisão (por vezes chamada de canais) que são frequentemente dirigidos a uma determinada audiência. Há muitas notícias, desporto (esportes), estações de filmes e estações tais como as cadeias da MTV, da CNN e da BBC que são vistas por diversos países.

Nos Estados Unidos da América, as redes de TV produzem programas primetime (horário nobre) para suas emissoras próprias ou afiliadas veicularem entre 19:00 e 23:00. Fora do horário nobre, a maior parte das emissoras têm sua programação de produção própria.


historia da Televisão


(do
grego tele - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de recepção de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão em um aparelho - o televisor - que recebe também o mesmo nome do sistema ou pode ainda ser chamado de aparelho de TV. O televisor ou aparelho de TV capta as ondas eletromagnéticas e através de seus componentes internos as converte novamente em imagem e som.

História da tecnologia

Um modelo de televisão de 1958

O primeiro sistema semi-mecânico de televisão analógica foi demonstrado em Fevereiro de 1924 em Londres,e, posteriormente, imagens em movimento em 30 de outubro de 1925. Um sistema eletrônico completo foi demonstrado por John Logie Baird, Philo Farnsworth e Philo Taylor Farnsworth em 1927. O primeiro serviço analógico foi a WGY em Schenectady, Nova Iorque, inaugurado em 11 de maio de 1928.

Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico (disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na Alemanha em março de 1935, mas estava disponível apenas em 22 salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões de televisão foi a dos Jogos Olimpícos de Berlim de 1936. O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda adicional disponível (televisores na década de 1930 custavam o equivalente a 7000 dólares atuais (2001) e havia pouca programação disponível).

Televisão dos anos 50.

A televisão em cores surgiu em 1954, na rede norte-americana NBC. Um ano antes o governo dos Estados Unidos da América aprovou o sistema de transmissão em cores proposto pela rede CBS, mas quando a RCA apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos aparelhos antigos em preto e branco, a CBS abandonou sua proposta em favor da nova.

No Brasil, a primeira transmissão de televisão deu-se por conta do leopoldinense Olavo Bastos Freire , que construiu os equipamentos necessários e transmitiu uma partida de futebol em 28 de setembro de 1948, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

Tipos de televisor

A televisão em sua forma original e até hoje mais popular, envolve a transmissão de som e imagens em movimento por ondas de radiofrequência (RF), que são captadas por um receptor (o televisor). Neste sentido, é uma extensão do rádio.

Uma televisão de LCD Philips, um dos mais modernos tipos de TV.
Televisão HDTV da Samsung

Tendo início na década de 1920, a televisão moderna se divide em três tendências distintas:

  • Aparelhos de TV somente.
  • Sistemas integrados com aparelhos de DVD e/ou vídeo-game montados no próprio televisor (geralmente modelos menores com telas até 17 polegadas, pois a idéia é ter um sistema portátil completo);
  • Sistemas independentes com tela grande (monitor de vídeo, rádio, sistema de som) para o usuário montar as peças como um home theater. Este sistema interessa aos videófilos e cinéfilos que preferem componentes que podem ser trocados separadamente.

Há varios tipos de monitores ou ecrãs de vídeo usados em equipamentos de TV modernos. O mais comum são os CRTs para até 40 polegadas diagonais. A maior parte das TVs de tela grande ou ecrã grande (até mais de 100 polegadas) usa tecnologia de projeção. Três tipos de sistemas de projeção são usados em TV: Tubos de raios catódicos (CRT), LCD (cristal líquido) e circuitos integrados (chips ) de imagem refletida. Avanços recentes trouxeram telas planas ou ecrãs planos aos televisores que usam tecnologia de cristal líquido LCD de matriz ativa ou displays de plasma. Televisores de tela ou ecrã grande e plano têm apenas 4 polegadas de espessura e podem ser pendurados na parede como um quadro. Eles são muito atraentes e economizam espaço, mas ainda são extremamente caros.

Novas tecnologias estão aparecendo, algumas delas são:

  • Pixel Plus, da Philips (Aumenta o número de pixels na tela.)
  • Touch of Color, da Samsung (Bordas coloridas para envolver.)
  • Ambilight, da Philips (Lâmpadas atrás da TV que aumenta o campo de visão da tela.)
  • Invisible Screen, da Lumines (TV em que a tela só aparece depois de ligada.)
  • Design Collection, da Philips (Acabamento em acrílico nas bordas.)
  • Touch Interface, da Lumines (TV com todas as partes sensíveis ao toque.)

Teledifusão

Há vários tipos de sistemas de teledifusão:

A programação é a transmissão nas estações de televisão (por vezes chamada de canais) que são frequentemente dirigidos a uma determinada audiência. Há muitas notícias, desporto (esportes), estações de filmes e estações tais como as cadeias da MTV, da CNN e da BBC que são vistas por diversos países.

Nos Estados Unidos da América, as redes de TV produzem programas primetime (horário nobre) para suas emissoras próprias ou afiliadas veicularem entre 19:00 e 23:00. Fora do horário nobre, a maior parte das emissoras têm sua programação de produção própria.

Município do Recife
"Veneza Brasileira"
Brasão do Recife
Bandeira do Recife
BrasãoBandeira

Aniversário12 de março
Fundação1537
Gentílicorecifense

Recife



O Recife é a capital do estado brasileiro de Pernambuco.

Apesar de a vizinha Olinda ter sido a primeira capital da capitania de Pernambuco, o Recife, fundado em 1537, é a mais antiga das capitais brasileiras. Localizada às margens do oceano Atlântico, a cidade tem uma área de 217,494 km² e uma população de 1,55 milhão de pessoas (ou 3,73 milhões, contando a área metropolitana)[2][5]. Em recente estudo do IBGE, Recife aparece como metrópole da quarta maior rede urbana do Brasil em população[6].

Sua região metropolitana compreende, além da capital pernambucana, catorze cidades do Grande Recife.

Inícios

A cidade do Recife tem sua origem intimamente ligada à de Olinda. No foral (carta de direitos feudais) de Olinda, concedido por Duarte Coelho em 1537, há uma referência a "Arrecife dos navios", um lugarejo habitado por mareantes e pescadores. O Recife permaneceu português até a independência do Brasil, com a exceção de um período de ocupação holandesa entre 1630 e 1654.

Vista da Cidade Maurícia (Recife) Gravura em água forte, 38 x 50 cm, de Pieter Schenck, baseada em desenho de Frans Post, 1645, para o livro Rerum in Brasilia et alibi gestarum de Caspar Barlaeus. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro.

Durante os anos anteriores à invasão da Companhia das Índias Ocidentais, o povoado do Recife existiu apenas em função do porto e à sombra da sede Olinda, local que a aristocracia escolheu para residir devido à sua localização elevada, que facilitava a defesa. Ergueram-se fortificações e paliçadas em defesa do povoado e do porto do Recife, todas elas voltadas para o mar. Os temores voltavam-se para o oceano por conta dos constantes ataques ao litoral da América Portuguesa pela navegação de corso e pirataria. Ainda no final do século XVI o "povo dos arrecifes" foi atacado e saqueado pelo pirata inglês James Lancaster que, com três navios, derrotou a pequena guarnição responsável pela defesa do porto. Entre os anos de 1620 e 1626 o então governador Matias de Albuquerque procurou estabelecer posições fortificadas no porto do Recife a fim de que se pudesse evitar outro ataque como aquele, bem como dissuadir a Companhia das Índias Ocidentais da idéia empreendida na Bahia em 1624.


Clima

Gráfico climático para o Recife
J F M A M J J A S O N D
53
30
25
84
30
25
160
30
24
221
29
24
267
28
23
277
28
23
254
27
22
152
27
22
64
28
23
25
29
24
25
29
24
28
29
25
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

O Recife tem um clima tropical, com alta umidade relativa do ar. Apresenta temperaturas equilibradas ao longo do ano devido à proximidade com o mar. Janeiro possui as temperaturas mais altas, sendo a máxima de 30°C e a mínima de 25°C, com muito sol. Julho possui as temperaturas mais baixas, sendo a máxima de 27°C e a mínima de 20°C, recebendo muita precipitação. A temperatura média anual é de 25,2°C.

"Veneza Brasileira"

O Recife é conhecido como "Veneza Brasileira" - graças à semelhança fluvial com a cidade européia. Cercado por rios e cortado por pontes, é cheio de ilhas e mangues que magnificam sua geografia. Ali acontece o encontro dos rios Beberibe e Capibaribe que deságuam no Oceano Atlântico. A cidade conta com dezenas de pontes, entre elas a mais antiga do Brasil, a ponte Maurício de Nassau.

A altitude média em relação ao nível do mar é de 4m, porém há algumas áreas da cidade que se localizam abaixo do nível do mar. A cidade se localicaliza na latitude de 8º 04' 03''S e longitude de 34º 55' 00''O.

Vegetação

O Recife possui uma pequena área de Mata Atlântica no bairro de Dois Irmãos, onde se localiza o Parque Dois Irmãos, o maior parque da cidade. Além disso, várias áreas da cidade são de manguezal. As principais encontram-se próximas ao Rio Capibaribe, na zona sul e na fronteira com Olinda.

Transportes

Porto

Praça Rio Branco (Marco Zero), Recife

O Porto do Recife localiza-se no Recife Antigo, ao lado da Praça Rio Branco (Marco Zero). No período holandês, o porto era um dos mais desenvolvidos do Brasil. Atualmente, tem sua base operacional centrada na movimentação de granéis sólidos, compreendendo grãos, clínquer, barrilha e carga geral. Diferencia-se dos demais portos por situar-se num centro urbano e conseguir operar sem interferir na cidade.

Aeroporto

Aeroporto Internacional dos Guararapes-Gilberto Freyre. Com capacidade para atender cinco milhões de passageiros por ano, conta com 64 balcões de check-in, 2.120 vagas de estacionamento e área de compras e lazer com 165 pontos comerciais, seguindo o conceito de Aero Shopping. Segundo a Infraero, é o segundo aeroporto mais movimentado do Norte e Nordeste do país.[8] Conta com um pátio capaz de receber até 26 aeronaves simultaneamente. Realiza voôs domésticos regulares para 19 capitais do Brasil e mais oito grandes cidades brasileiras, além de voôs internacionais regulares para países da Europa, Africa e Américas.

Transporte urbano

O Recife foi palco da inauguração do primeiro sistema urbano de transporte sobre trilhos, a chamada Maxambomba (do inglês machine pump). Antes, o sistema de transporte era atendido por bondes puxados por burro.

A maxambomba foi substituída por bondes elétricos no século XX. Em 1960, os bondes foram substituídos por ônibus elétricos. Paralelamente, houve a implantação de transporte por Ônibus.

As linhas de trem da Great Western, antecessora da Rede Ferroviária Federal, também faziam o transporte público urbano. Foram substituídas pelo Metrô do Recife

Veículos particulares

De acordo com o relatório do Detran-PE de agosto de 2008, o Recife tem uma frota superior a 445 mil veículos, sendo quase 311 mil automóveis, 51,8 mil veículos de carga, 4,6 mil ônibus, 64,7 mil motos e 12,8 mil na categoria "Outros"[9]

Transporte público na atualidade

A cidade possui uma frota de aproximadamente 4.600 ônibus que transportam diariamente 1,7 milhão de pessoas[10] e o Metrô do Recife (Metrorec), que transporta 180 mil passageiros por dia.[11]


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

acesse o meu outro Blog www.blogdoarlan.blogspot.com

terça-feira, 23 de setembro de 2008


Aula ao ar livre

uma aula cheia de conhecimento, e de belezas naturais que muitas vezes passam despercebido por nos alunos e acima de tudo professores, assim foi a excursão feita por professores juntos com os alunos da escola Álvaro Lins e Carlos de Lima uma visita a pontos da região metropolitana e de algunhas das belezas naturais do Estado de pernambuco.













sexta-feira, 20 de junho de 2008



O Sistema das Capitanias Hereditárias, os donatários, a administração do Brasil Colonial, divisão do território brasileiro, as dificuldades e problemas enfrentados, o Governo-Geral

Logo após o Descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.

Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.

Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo.

As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários.

Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.

Principais Capitanias Hereditárias e seus donatários: SãoVicente (Martim Afonso de Sousa), Santana, Santo Amaro e Itamaracá (Pêro Lopes de Sousa); Paraíba do Sul (Pêro Gois da Silveira),Espírito Santo (Vasco Fernandes Coutinho), Porto Seguro (Pêro de Campos Tourinho), Ilhéus (Jorge Figueiredo Correia), Bahia (Francisco Pereira Coutinho). Pernambuco (Duarte Coelho), Ceará (António Cardoso de Barros), Baía da Traição até o Amazonas (João de Barros, Aires da,Cunha e Fernando Álvares de Andrade).


brasil 1500





sexta-feira, 13 de junho de 2008


As festas juninas tiveram origem no Egito Antigo

As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e - conseqüentemente - à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.

Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.

Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).

As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.

Conheça mais sobre os anfitriões das festas:


Foto: Reprodução

Santo Antônio (13 de junho)

Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.

O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.

Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.


Foto: Reprodução

São João (24 de junho)

Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.

Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.


Foto: Reprodução

São Pedro (29 de junho)

Este pescador tornou-se apóstolo e acompanhou todos os atos da vida de Jesus. O trabalho exercido antes de seguir o messias fez com que fosse considerado o santo dos pescadores. Ele é "O porteiro do céu".

A tradição popular interpreta uma passagem bíblica, em que Jesus Cristo diz: "Eu te darei a chave do reino dos céus. A quem abrires será aberta. A quem fechares será fechada".

Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, em 64 d.C. Acredita-se que tenha sido viúvo, um dos motivos para a devoção das viúvas ao santo. Também é costume acender fogueiras e realizar procissões em sua homenagem no dia 29 de junho.
Ritmos e danças típicas das festas juninas


Foto: Arquivo/DP

Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.

O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.

A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.


Forró

Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.


Baião

Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.

Fonte: © Hotsite São João Pernambuco.com


MAL OU MAU?

13/06 - 14:17
Reinaldo Pimenta
Este é um dos muitos casos de ortografia que não dá para resolver de ouvido no Brasil. Em Portugal, MAL e MAU têm pronúncias distintas porque lá o “l” final não tem som de “u”.
  • MAU

- Adjetivo (varia – feminino: ; plural: MAUS). Pode ser substituído pelo antônimo BOM.

José é MAU aluno. José é BOM aluno. Maria é aluna. Eles são MAUS alunos.

Tem MAU aspecto. Tem BOM aspecto. Tem aparência. Têm MAUS aspectos.

  • MAL

1. Advérbio (não varia) – é antônimo de BEM.

Ele fala MAL. Ele fala BEM.

O remédio me fez MAL. O remédio me fez BEM.

O carro estava MAL estacionado. O carro estava BEM estacionado.

Lembre-se da música de Caetano Veloso: “Meu BEM, meu MAL”.

2. Advérbio (não varia) = não.

MAL sabia o que me esperava. NÃO sabia o que me esperava.

3. Substantivo (varia – plural: MALES) - também é antônimo de BEM; = doença.

O MAL venceu. O BEM venceu.

O MAL com o MAL se paga. O BEM com o BEM se paga.

Ele sofre de um MAL incurável. Ele sofre de uma DOENÇA incurável.

4. Conjunção (não varia) = assim que

MAL chegou, avançou na comida. ASSIM QUE chegou, avançou na comida.

Complicado? Faça assim: onde não puder usar BOM, use MAL.

Leia mais sobre: Português Urgente

http://educacao.ig.com.br/portugues_urgente/2008/06/13/mal_ou_mau_1358042.html